20190404

Assisti ao filme Que Horas Ela Volta? (2015), da diretora Anna Muylaert, estrelando Regina Casé. Há um tempo queria assistir, mas não consegui assistir na época do hype. Ainda bem.







O filme começa na piscina. "Que piscina grande para uma casa", minha mãe e eu nos surpreendemos. Parece um comentário bobo, mas já sabendo das tonalidades de crítica social do filme, busquei ficar atenta a esses detalhes do filme. O menino brinca na piscina, junto da empregada doméstica. Pergunta se ela não vai nadar com ele, ao que ela se surpreende com o absurdo de sua pergunta -"Nadar como, se nem maiô eu tenho?" Ela não tem um maiô. É nela que o Fabinho, o filho da patroa, busca o apoio para superar seus medos, seu medo de se afogar.




Ele pergunta onde está sua mãe. "Que horas ela vai voltar"? Val não sabe.









Agora, o filme foi um dois cinco escolhidos para a disputa de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar em 2016, e vai representar o Brasil, concorrendo com os fortíssimos canditados Son of Saul (Hungria), The Assassin (Taiwan), Labirinto de Mentiras (Alemanha), e Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência (Suécia). Vou torcer muito pelo filme,



- enquadramento da cena
minha mãe reclamava que era tudo de longe, não conseguia ver os rostos das pessoas nem reconhecê-las. Talvez seja esse o objetivo. As primeiras cenas se concentram nos ambientes da casa. A piscina.



20151025

2015

senti falta de escrever,

voltei

20131016

este ano

este ano foi escuro

tudo era mais colorido e simples
quando eu era jovem

agora o peso das responsabilidades sobressalientes arriscam se tornar o centro do meu pesar

mas

há as pessoas neste mundo

e nelas eu encontro alguma paz.

20130525

death cab for parents and sons



sábado, 25 de maio. cansada de estudar.
vontade de falar, mas optando por não
por estar sendo ostracizada.

estou bastante caída por essa faixa,
que fala de morte, filhos, igreja e bastardos,
na voz doce e decidida de Ben Gibbard.

20120924

mas

 aqui é um lugar para coisas mágicas

20120919

economizando tinta

se eu tivesse escrito mais

aqui

teria mais a reviver

agora

20120606

the who

que rock essa música.

treinando para o modo classic rock no song pop


gosto das sílabas quebradas
(talk about my g-g-g)
e dos fonemas arrastados 
(why don't you all ffffff-)

pintam a nossa geração (deles?) 
com os tiques de um paciente mental,

essa é a piada da música-
os velhos se imporiam dizendo: 
"somos bons e importantes."

a juventude chega mental, furiosa,
sem a preocupação de ser ouvida

porque - somos loucos,
e eles são tão loucos 
quanto pensam que não são.