Assisti ao filme Que Horas Ela Volta? (2015), da diretora Anna Muylaert, estrelando Regina Casé. Há um tempo queria assistir, mas não consegui assistir na época do hype. Ainda bem.
O filme começa na piscina. "Que piscina grande para uma casa", minha mãe e eu nos surpreendemos. Parece um comentário bobo, mas já sabendo das tonalidades de crítica social do filme, busquei ficar atenta a esses detalhes do filme. O menino brinca na piscina, junto da empregada doméstica. Pergunta se ela não vai nadar com ele, ao que ela se surpreende com o absurdo de sua pergunta -"Nadar como, se nem maiô eu tenho?" Ela não tem um maiô. É nela que o Fabinho, o filho da patroa, busca o apoio para superar seus medos, seu medo de se afogar.
Ele pergunta onde está sua mãe. "Que horas ela vai voltar"? Val não sabe.
Agora, o filme foi um dois cinco escolhidos para a disputa de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar em 2016, e vai representar o Brasil, concorrendo com os fortíssimos canditados Son of Saul (Hungria), The Assassin (Taiwan), Labirinto de Mentiras (Alemanha), e Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência (Suécia). Vou torcer muito pelo filme,
- enquadramento da cena
minha mãe reclamava que era tudo de longe, não conseguia ver os rostos das pessoas nem reconhecê-las. Talvez seja esse o objetivo. As primeiras cenas se concentram nos ambientes da casa. A piscina.
caderno
20190404
20151025
20131016
este ano
este ano foi escuro
tudo era mais colorido e simples
quando eu era jovem
agora o peso das responsabilidades sobressalientes arriscam se tornar o centro do meu pesar
mas
há as pessoas neste mundo
e nelas eu encontro alguma paz.
tudo era mais colorido e simples
quando eu era jovem
agora o peso das responsabilidades sobressalientes arriscam se tornar o centro do meu pesar
mas
há as pessoas neste mundo
e nelas eu encontro alguma paz.
20130525
death cab for parents and sons
sábado, 25 de maio. cansada de estudar.
vontade de falar, mas optando por não
por estar sendo ostracizada.
estou bastante caída por essa faixa,
que fala de morte, filhos, igreja e bastardos,
na voz doce e decidida de Ben Gibbard.
20120924
20120919
20120606
the who
que rock essa música.
treinando para o modo classic rock no song pop
gosto das sílabas quebradas
(talk about my g-g-g)
(talk about my g-g-g)
e dos fonemas arrastados
(why don't you all ffffff-)
pintam a nossa geração (deles?)
com os tiques de um paciente mental,
essa é a piada da música-
os velhos se imporiam dizendo:
"somos bons e importantes."
a juventude chega mental, furiosa,
sem a preocupação de ser ouvida
porque - somos loucos,
e eles são tão loucos
quanto pensam que não são.
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